Depois de algumas semanas com vontade finalmente decidi me sentar e escrever. Não acredito que alguém irá ler e nem espero que isso aconteça, desejo apenas escrever sobre coisas cotidianas, por isso me obriguei a sentar todo final de semana e deixar algum texto deposito aqui.
Começo agora, dia 22 de janeiro de 2023, as 22 horas, sentado no sofá de casa, assistindo ao mesmo tempo o segundo jogo do divisional da NFC da NFL entre o San Francisco 49ers e o Dallas Cowboys. Os 49ers vão ganhando o jogo por 9 a 6, jogando com o terceiro quarterback por conta da lesão dos outros dois, e que até o momento tem se mostrado um ótimo jogador, vencendo todos os jogos disputados até agora.
Feita essa introdução e até começar a escrever nesta noite passei partes desses dias pensando no porquê escrever e por que dessa vontade ter surgido. A primeira conclusão para responder a essas perguntas me pareceu um tanto obvia, gosto de ler, sempre gostei de ler, desde um romance a uma história em quadrinhos ou a um jornal, ou seja, acho, que seria natural em algum momento me aventurar nesse mundo, mas sem qualquer tipo de pretensão, e aqui encontro a segunda conclusão, a de que por conta do trabalho, da escola, da faculdade, eu sempre escrevi, não sou um mal escritor, mas principalmente por que em momentos de delicadeza sentimental escrever para mim mesmo, no bloco de notas do celular, nas folhas do caderno, as mensagens de aniversário, natal, ano novo ou qualquer momento trivial ou não aos amigos ou a alguma paixão, escrever é a forma mais efetiva que encontro para me expressar. Em uma nota de celular de 26 de outubro de 2021, é possível demonstrar isso pela mensagem ali gravada:
“Acho que a única boa fonte de expressão que tenho é escrever. Se expressar falando me exige muitas pausas, não sou muito bom ao falar, por isso escrever, que é quando me sinto mais sincero comigo mesmo, por que afinal as escolhas de palavras são mais fáceis e mesmo que seja demorada elas vêm no seu tempo e o outro não percebe a demora”
Essas palavras revelam o aqui já dito de que acho que me expresso melhor em palavras do que verbalmente, e agora relando a frase acima chego a uma outra conclusão: vaidade. Vaidade porque, mesmo tendo dito que não escrevo mal, de que escrevo razoavelmente bem, quando não mal, me aprimorar na técnica e na estética é uma obrigação que assumo para ser um bom escritor de qualquer coisa.
De antemão a mim, e a eventualmente a quem for ler, não pretendo fazer disso aqui qualquer tipo de diário pessoal, mas sim um amontado de pensamentos semanais estéreis.
Qualquer palavra a mais, penso, me levará a dizer agora mais do que pretendo – mesmo não tendo dito muito.
Voltemos ao jogo, que agora está empatado em 9 a 9. Pretendo ver os 49ers na final de conferência na semana que vem e me aqui novamente.